Dra Maria Claudia Machado

Especialidades

Resina em Dentes Posteriores

A troca de restaurações de amálgama de prata por resina composta é um assunto bastante polêmico e possui defensores fervorosos de ambos os lados.
O amálgama apresenta várias vantagens como técnicas de confecção simples e relativamente rápida, resistência mecânica adequada, custo reduzido e grande durabilidade comprovada. No entanto, suas desvantagens são a falta de união ao dente (não “cola” no dente), precisa de preparos cavitários  mais invasivos (maior desgaste do dente) e possui coloração contrastante ao dente,  podendo causar manchamento. Outro aspecto muito questionado é a presença do mercúrio em sua composição.
Comparado ao  amálgama , a resina é um material bastante novo, sua evolução acontece em ritmo acelerado  e a cada ano seu aperfeiçoamento vem melhorando suas propriedades, como resistência ao desgaste, às fraturas , ao manchamento  e melhor estabilidade de cor.

 

Também são grandes os avanços nos sistemas de união do dente à resina, que trata – se de um processo à parte que é responsável pelo alto grau de complexidade na confecção dessas restaurações, pois para contornar problemas como desadaptação da restauração por contração do material e consequente infiltração das margens e cárie secundária, sensibilidade pós operatória, manchamento, etc, o profissional deve  obedecer protocolos clínicos e usar de artifícios de técnicas que exigem maior tempo de atendimento e materiais de boa qualidade para que se possa esperar longevidade e desempenho mastigatório desejados.
Baseado em tudo isso, a troca de restaurações de amálgama por resina , devido à cárie , infiltração , corrosão ou fratura é um procedimento perfeitamente possível e seguro, desde que o profissional  observe as indicações e limitações do seu uso, assim como todos os passos clínicos para ser obter sucesso.

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